sexta-feira, 28 de junho de 2013

Oito dicas para deixar a casa mais aconchegante sem gastar muito


Trocar as capas das almofadas, mudar o tipo de iluminação, espalhar vasos com flores... Estes e outros simples cuidados com a decoração podem deixar os ambientes mais aconchegantes, sem demandar muito investimento. O UOL Casa e Decoração fez uma lista com oito dicas que podem te ajudar a proporcionar esta sensação de conforto em sua casa.
1.    Cores e papel
Uma alternativa para criar a percepção de acolhimento é pintar uma das paredes com uma cor "quente" e terrosa como os tons de vermelhos queimados, vinhos e marrons. Contudo, é preciso atenção na escolha da tonalidade caso o ambiente tenha pouca metragem.

Como alternativa às tintas, existem os mais variados modelos de papéis de parede. Para um ambiente mais "clean", é recomendável o uso de texturas de tecido como o linho que dá essa impressão de conforto. Mas, se a busca for por fugir da monotonia, para a designer de interiores, Karina Vargas, o ideal são estampas com desenhos listrados ou geométricos.
Todavia, assim como no caso das cores fechadas, diversas estampas podem fazer o cômodo parecer menor. "Se o ambiente for pequeno, use padronagens com desenhos reduzidos e delicados e tente usar cores mais claras. Agora se o espaço for grande, matizes escuros e estampas maiores são permitidas", aconselha a arquiteta Tatiana Kamogawa, do escritório Archeufficio.
Outros aspectos a serem avaliados, antes de qualquer compra, são o estilo e as dimensões dos móveis e objetos presentes no local, para que a estampa ou o tom escolhido não enfatize ou crie um visual carregado e cansativo.
2.    Moldura da janela
As cortinas são elementos muito usados para se conseguir um cômodo mais acolhedor. Ao escolher o modelo e o tecido considere qual a intensidade de bloqueio da luz natural é a desejada e leve em conta o projeto de decoração como um todo.

A sensação de aconchego pode vir de uma fazenda mais encorpada, como o veludo, linho grosso ou sarja, de tonalidades quentes, ou mesmo de uma gaze de linho colorida, para dar mais leveza e transparência, se este for o efeito esperado.



Tapetes completam a decoração e deixam a casa quente e aconchegante
 
3.    Fofinhos e felpudos
Assim como as cortinas, as almofadas com desenhos e bordados em relevo, em tecidos como lã, veludo e peles sintéticas tendem a criar sensações agradáveis. Porém, o tipo de pano deve harmonizar com todas as texturas e cores do ambiente e mais: precisa seguir o estilo de vida e os gostos dos moradores. Assim, se você não aprecia o veludo, por exemplo, não use.

No caso dos tapetes, especialmente nos dias mais frios e sobre os pisos cerâmicos ou pedras, o ideal é optar pelos mais felpudos ou de pele sintética. Esses modelos aquecem o ambiente. Como os assoalhos de madeira têm a vantagem de serem mais "quentes", neste caso, os feitos de tear em lã ou algodão são indicados. "As peças podem ser neutras dependendo do resto da mobília ou bem coloridas se os móveis forem mais básicos", acrescenta Vargas.
4.    Acessórios
Se a intenção é ter mais aconchego durante o inverno, as mantas e velas aromatizadas podem contribuir para o aquecimento físico e a criação de uma ambientação acolhedora, tanto nos quartos como nas salas. As mantas, em especial as de textura "soft" decoram (e dão cor) os cômodos e, principalmente, tornam mais confortáveis os momentos de preguiça no sofá. As velas, por sua vez, tendem a estabelecer atmosferas calmas e românticas.


5.    Luz amarela
De acordo com Tatiana Kamogawa, uma iluminação indireta é apropriada para se ter um espaço aconchegante. Ainda, para qualquer peça como abajures, pendentes ou lustres, sempre opte por uma luz amarela. "Nunca use luz branca, a não ser que queira um ambiente de escritório ou de farmácia", salienta a arquiteta.

Agora, se não é possível investir no projeto luminotécnico da casa ou de um cômodo, uma alternativa é trocar as cúpulas das luminárias. Por exemplo, as fabricadas em papel ou de um tecido como o linho são indicadas conseguir essa luz acolhedora.

6.    Flores
Não importa o modelo do vaso (de design moderno, mais romântico, de cristal ou de cerâmica), o que vale mesmo é dispor nos ambientes, sempre que possível, flores ou plantas naturais, porque esses elementos tornam o espaço mais agradável ao olhar e ao olfato. Uma boa dica, porém, é escolher espécies mais adaptadas ao clima do momento e às condições de luz do cômodo.

7.    Roupa de cama
Nos quartos, lençóis de flanela ou com grande número de fios, edredons, cobertores, colchas ou mantas bem macias podem aumentar a percepção de conforto, assim como almofadas e travesseiros rechonchudos. "Coloque tapetes mais felpudos e uma passadeira nas laterais da cama para acordar e pisar no quentinho", completa Karina Vargas.

8.    Nos banheiros
Em geral, o revestimento frio - de pedra ou cerâmica - é empregado nos banheiros por resistirem bem à ação da água. Como tais elementos tendem a ser pouco acolhedores e bem funcionais, pequenos detalhes entram em cena para aconchegar os usuários: o emprego de materiais como a madeira em bancadas, os tapetes macios e ainda velas aromatizadas ou vasinhos com flores são opções viáveis e baratas.



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Fonte: uol decoração.

Casa premiada se baseia na beleza bruta e na simplicidade dos espaços


 
A denominação da Casa Maracanã deve-se ao nome da rua, localizada na Lapa, em São Paulo (SP). Mas bem que a construção poderia chamar-se “estrutura de morar”, segundo o proprietário e arquiteto Danilo Terra, do escritório Terra e Tuma, que assina o projeto arquitetônico, ganhador do prêmio Asbea (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura) em 2012.


Sem qualquer “acabamento”, a casa emprega uma sustentação constituída de paredes portantes (que apoiam a construção) de blocos de concreto e laje maciça com 22 cm de espessura, vencendo vão de nove metros. “Optamos por investir na estrutura”, diz Terra, que ali mora com a família - esposa e dois filhos pequenos. “A gente nem percebe que não há pintura nas paredes ou revestimento no piso”, afirma.
Com 185 m² construídos num terreno trapezoidal, medindo nove metros de frente e outros 15 m e 17 m junto às divisas laterais, a casa atende a um programa simples: são três pavimentos, distribuídos de acordo com as necessidades da família e os desafios impostos por um desnível de três metros.


Era uma casa... muito bem pensada
Assim, o pavimento inferior abriga os espaços sociais – estar, jantar, escritório e pequeno banheiro, além de cozinha e lavanderia. Um pé-direito de 5,15 m nesta área possibilitou a instalação de um mezanino no nível da calçada, onde estão a garagem e a entrada da casa. O andar superior, por sua vez, acomoda três dormitórios e um banheiro. “Preferimos que um único banheiro atendesse os quartos, reduzindo a mão-de-obra com limpeza”, esclarece o profissional.



Nada excede na Casa Maracanã. Há apenas o essencial. Ainda assim, os arquitetos afirmam não se tratar da liça de princípios relacionados a alguma escola, como a paulista, por exemplo. “Não temos a preocupação em identificar estilos ou escolas, como o brutalismo, Villanova Artigas ou Paulo Mendes da Rocha. O importante é que o espaço seja um suporte das situações”, explica Danilo Terra.
E a flexibilidade, principalmente dos ambientes sociais, foi busca incessante no projeto. Como na área social, onde o espaço permite que tudo aconteça: festas infantis e de adultos, reuniões de muitos ou poucos amigos e familiares, momentos mais íntimos etc.. Isso é possível principalmente pela (real) integração interior/exterior que possibilita a configuração de jardins nos fundos e na frente da casa, a presença de muitas plantas e a generosa entrada de luz natural. Os fechamentos se dão com grandes caixilhos envidraçados, dotando os ambientes da máxima transparência.
A fachada segue o mesmo conceito espartano dos espaços internos, exceção apenas para a empena solta suportada por tirantes de aço que recebeu painel de azulejos com desenho do artista mineiro Alexandre Mancini. Em preto e branco com pontos vermelhos, o trabalho representa uma retomada dos belíssimos painéis criados por Athos Bulcão para os edifícios de Brasília.



Vinho previne doenças?

Acredita-se que o consumo moderado reduz os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares 

Já não é de hoje que os benefícios do vinho, a chamada bebida dos deuses, são propalados na área da saúde. Acredita-se, por exemplo, que o consumo moderado reduz os riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, artrite e até câncer de mama. 
O principal elemento responsável por tantos proveitos é o resveratrol, polifenol com efeito anti-inflamatório encontrado na casca da uva. A substância controla os índices de colesterol ruim, prevenindo contra enfartes e derrames. Já a polpa traz minerais importantes para a saúde, além de compostos antioxidantes que combatem o envelhecimento celular – daí muitos acreditarem que o líquido é um verdadeiro néctar da longevidade.
Mas câncer e vinho são um tema controverso entre os profissionais. Conforme defende Juliana Labanca, pós-graduada em nutrição clínica pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, o câncer é uma doença multifatorial e, por isso, apenas com alimentação ou suplementação de algum nutriente possivelmente não será possível preveni-lo caso o sujeito tenha predisposição genética para desenvolver o mal.


"Claro que uma boa alimentação, o consumo de antioxidantes e a prática de atividade física são recomendáveis para diminuir a ocorrência de doenças crônico-degenerativas." De qualquer forma, ela observa que o resveratrol é poderoso e já há evidências de que pode ser um protetor contra a moléstia.

Vale citar, ainda, estudo do Centro Médico Cedars-Sinai, nos Estados Unidos: segundo ele, substâncias químicas nas cascas e sementes das uvas tintas reduziram ligeiramente os níveis de estrogênio, enquanto elevaram a testosterona, em mulheres na pré-menopausa que ingeriram a bebida à noite durante cerca de um mês. Com isso, é menor o perigo de desenvolver câncer de mama, sustentam os cientistas.


Sem evidências

"Não existem evidências de causalidade definitivas que relacionem um elemento específico da dieta com o desenvolvimento de um câncer determinado – como, por exemplo, já foi estabelecido entre o cigarro e o câncer de pulmão. Nesta situação, vemos aspectos de dose (quanto mais se fuma, maior o risco), de predisposição (nem todas as pessoas que fumam desenvolvem o mal, somente algumas) e de prevenção (interrompendo o vício, diminui o risco). Nenhuma destas variantes foi cientificamente comprovada com critérios alimentares", defende o oncologista Carlos H. Barrios, professor da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), diretor do Instituto do Câncer.

Isso não quer dizer, completa o médico, que tais interações não possam existir, mas simplesmente que, por falta de provas, não dá para fazer recomendações gerais para toda a população. "A diminuição e o aumento dos níveis de hormônios como consequência da ingestão, num curto espaço de tempo, de uma manipulação dietética – ingestão de cascas de uvas, por exemplo –, não representa uma premissa suficiente para sugerir a conduta como parte da prevenção do câncer. É até temerário apresentar aconselhamentos nesse sentido."

Para Barrios, a conduta mais adequada em relação à elaboração de um menu preventivo envolve balanceamento de bons alimentos, sem privilégio ou exagero de qualquer item ou bebida. "Evitar a obesidade, não ser sedentário, investir em vacinação preventiva contra HPV e hepatite e não fumar são medidas que provavelmente previnem mais da metade dos tumores malignos que acontecem hoje."

Moderação, sempre
O melhor vinho para a saúde, segundo os estudiosos, é o tinto, justamente pela maior concentração de antioxidantes. Para que se 'lucre' com o consumo, é preciso ingerir diariamente e sem exagero uma taça de 125 ml, quantidade que já é suficiente.

Há quem recomende dividir o consumo: um pouquinho no almoço e no jantar. Como 'afina' o sangue, são muitas as vantagens: prevenção de enfarte e acidente vascular cerebral (AVC), proteção do endotélio (camada celular interna dos vasos sanguíneos), menos chance de coagulação sanguínea e redução da adesão de plaquetas, o que previne o entupimento de uma coronária, por exemplo.
E tem mais: de acordo com pesquisa da Universidade de Maastricht, na Holanda, o resveratrol diminui os níveis de açúcar no sangue e reduz a pressão arterial.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Calvície é genética? Conheça alguns mitos e verdades sobre o assunto

A alopecia androgenética de padrão masculino, por exemplo, provoca a queda nas entradas e no vértex parte superior da cabeça, região apelidada como cocoruto

O assunto preocupa mais os homens, e não por acaso. A estimativa é a de que a calvície atinja 10% deles entre os 20 e os 30 anos e que, de cada dez homens com menos de 70 anos, oito apresentem predisposição como fator hereditário. No Brasil, assola 42 milhões de cidadãos, segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo (SBEC).

A OMS (Organização Mundial de Saúde) fecha a conta: metade da população masculina do planeta terá algum grau da disfunção até os 50 anos. A culpa é da testosterona, hormônio sexual masculino, a maior responsável pela queda do cabelo. As mulheres também a produzem, mas em quantidade muito menor.

 

"Trata-se de um processo de afinamento e queda de cabelo causado por genes e hormônios. Atinge quase 50% dos homens e apenas 5% das mulheres", diz Valcinir Bedin, médico dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), mestre e doutor em medicina pela Universidade de Campinas (Unicamp), tricologista (especialista em cabelo) e nutrólogo, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo.


 A alopecia androgenética de padrão masculino, por exemplo, provoca a queda nas entradas e no vértex parte superior da cabeça, região apelidada como cocoruto
O assunto preocupa mais os homens, e não por acaso. A estimativa é a de que a calvície atinja 10% deles entre os 20 e os 30 anos e que, de cada dez homens com menos de 70 anos, oito apresentem predisposição como fator hereditário. No Brasil, assola 42 milhões de cidadãos, segundo dados da Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo (SBEC).
A OMS (Organização Mundial de Saúde) fecha a conta: metade da população masculina do planeta terá algum grau da disfunção até os 50 anos. A culpa é da testosterona, hormônio sexual masculino, a maior responsável pela queda do cabelo. As mulheres também a produzem, mas em quantidade muito menor.
"Trata-se de um processo de afinamento e queda de cabelo causado por genes e hormônios. Atinge quase 50% dos homens e apenas 5% das mulheres", diz Valcinir Bedin, médico dermatologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), mestre e doutor em medicina pela Universidade de Campinas (Unicamp), tricologista (especialista em cabelo) e nutrólogo, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo. 




Em geral, a calvície ocorre mais no topo da cabeça. VERDADE: "No caso da alopecia androgenética, a parte posterior é sempre poupada, pois não sofre a ação do hormônio masculino como no terço superior do couro cabeludo. Por isso, nas técnicas de transplante, é dali que se retiram os fios doadores", enfatiza o dermatologista Adriano Almeida. A calvície acomete mais o topo, a região da coroa e as entradas, e às vezes estas duas últimas áreas concomitantemente

 

"Os homens possuem mais hormônios masculinos e receptores, no couro cabeludo, ávidos por captar tais hormônios, se comparados com as mulheres. Sendo assim, o distúrbio é mais significativo neles", completa Adriano Almeida, dermatologista e tricologista, diretor do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele (IPTCP), diretor da Sociedade Brasileira do Cabelo e professor da Fundação Pele Saudável. 

 

Embora as mulheres estejam mais protegidas contra o revés, é bom considerar que, devido a estresse e outros fatores, médicos alertam para a perspectiva de aumento de 10% ao ano no número de casos de diminuição de fios nelas – que, embora não possa ser chamado de calvície, pois se trata de uma rarefação capilar, já mostra que a diminuição da farta cabeleira é um fantasma futuro para o público feminino.

 

Tipos diferentes

 

Conforme explica Bedin, há a alopecia androgenética de padrão masculino, em que a queda se dá nas entradas e no vértex (parte superior da cabeça, o 'cocoruto'); e a alopecia androgenética de padrão feminino, com rarefação no topo e na região da coroa, sem perda na área frontal. 

 

"Existem, ainda, as alopecias inflamatórias, como a areata, que são de origem autoimune, ou seja, o próprio organismo destrói os folículos capilares", explica a dermatologista e tricologista Ana Carina Junqueira Bertin, da Clínica Adriana Vilarinho e do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica, em São Paulo.

 

Também é preciso diferenciar calvície de queda de cabelo: a primeira tem origem genética, enquanto a segunda é um problema multifatorial, ou seja, detonado por várias condições, como genética, hormônios, fumo, álcool, sono de baixa qualidade, estresse, excesso de processos químicos – tinturas, descolorantes, alisantes –, anemia e faltas nutricionais de ferro e até exagero na manipulação física do cabelo em penteados que causam tração. 

 

"Já a calvície é poligênica, isto é, há vários genes envolvidos no processo, vindos dos pais (tanto do pai quanto da mãe) ou avós", considera o dermatologista Valcinir Bedin.

 

Para reverter o quadro, advertem os especialistas, é bom procurar tratamento logo que os primeiros sinais de calvície apareçam. Acredita-se que um quarto das pessoas começa a perder fios antes dos 25 anos e há casos prematuros de pacientes que sentem o problema já aos 15 anos ou no final da adolescência.

 

Felizmente, por meio de uma análise do histórico familiar e outros exames, como o da taxa de hormônios masculinos, é possível diagnosticar o tipo de calvície e indicar a melhor conduta para frear a queda. 

 

Mas tomar remédio para calvície causa mesmo disfunção erétil ou este é um dos maiores mitos sobre o assunto? "Quando falamos do medicamento finasterida, em alguns casos raros, pode haver a diminuição temporária da libido, sem afetar a ereção", diz o médico Valcinir Bedin. "Assim que a medicação é suspensa, o organismo metaboliza e excreta a droga em poucos dias e a disfunção se corrige", completa Ana Carina Junqueira Bertin.


Segue alguns Mitos e Verdades:










 
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Fonte: Uol Saúde

Cuidar da região do pescoço evita o envelhecimento precoce; veja dicas

Cuidados diários com hidratação e proteção solar evitam que a formação de vincos e manchas no pescoço 

Se nós, mulheres, cuidássemos do pescoço com a mesma disciplina que dedicamos ao rosto, essa área seria menos vulnerável aos danos do tempo. "De fato, é uma região quase sempre esquecida, mesmo por quem tem o hábito de cuidar do rosto", afirma a dermatologista Claudia Marçal, de Campinas (SP).

Além dos vincos e da flacidez, é comum o pescoço apresentar o aparecimento de manchas, avermelhamento, vasinhos, ressecamento excessivo e perda de elasticidade da pele. Isso porque a região é, por natureza, mais desprotegida do que o rosto. O motivo? "É uma área com menor número de glândulas sebáceas, que protegem a cútis; a derme, camada mais profunda, é relativamente mais fina do que em áreas como as bochechas, por exemplo; e seus músculos importantes, como o platisma, por não estarem justapostos diretamente aos ossos, em boa parte de suas porções, sofrem mais com a força da gravidade, favorecendo a flacidez", responde a dermatologista Ligia Kogos, de São Paulo. A tudo isso soma-se a falta uso do filtro solar, que favorece o envelhecimento precoce.

Linhas marcantes e papada
Para piorar, o pescoço ainda sofre com a ação dos movimentos constantes, que em longo prazo transformam rugas naturais da idade em vincos profundos. "As causas são principalmente má postura, má posição durante o sono (dormir de lado, de bruços e com travesseiro muito alto), desvios de coluna, além de problemas genéticos como os distúrbios endócrinos e excesso de peso", diz Ligia Kogos. "O ideal é dormir na posição de "bela adormecida", com um travesseiro macio encaixado abaixo da nuca, permitindo que o pescoço fique reto e sem dobras. Postura reta também previne, de certa forma, os sinais", declara a médica. Segundo a dermatologista Claudia Marçal, fatores genéticos do tecido cutâneo local, assim como a anatomia da região, tornam a área sob o queixo mais propensa a acumular gordura, e dependendo do nível do problema, pode formar aquele volume conhecido como papada ou queixo duplo. "A papada acontece pela ação da gravidade junto com o tecido gorduroso local, somados ainda à perda da sustentação da pele", afirma Claudia.



Sol, sempre ele
Por causa da sombra que o queixo faz, existe uma crença de que não bate sol no pescoço ou que a região dispensa filtro solar. Puro engano. De acordo com a médica Ligia Kogos, manchas na lateral do pescoço são uma queixa constante em países ensolarados como o nosso. "Filtro solar durante o dia é muito importante. Para facilitar a aplicação pode ser o mesmo aplicado no rosto ou um com FPS 15 para o dia a dia. Para exposição intensa e prolongada, como praia e clube, recomenda-se FPS 30, no mínimo", diz.

Cuidados diários
Segundo o dermatologista Frederico Abdo, de Florianópolis (SC), "os cuidados com a região do pescoço deveriam ser os mesmos dedicados ao rosto, pelo menos em relação à hidratação e proteção solar". Mas ainda assim, a área exige cuidados extras e bem específicos. Veja abaixo alguns aspectos importantes levantados pelos especialistas consultados por UOL Beleza.

- Você pode lavar e tonificar a região seguindo a rotina já usada no rosto
- Após o tônico, aplique um creme ou serum tensor que deve conter substâncias que agem profundamente na pele, como vitamina C, ácido glicólico, ácido hialurônico de baixo peso molecular, glicosaminoglicanas  ou ácido retinoico – estimuladores de fibras colágenas.
- Pela manhã, caso não tenha usado um cosmético com filtro solar, basta aplicar sobre o creme um protetor com FPS 15, no mínimo; se for à praia, piscina ou passeios ao ar livre, FPS 30. À noite, após lavar, uma boa dica é tonificar com água termal. Em seguida, quem tem manchas, pode aplicar cremes clareadores à base de arbutin, ácido de frutas ou glicólico ou vitamina C. Para quem não tem problemas de pigmentação, é indicado hidratantes nutritivos ou cremes firmadores e tensores que contenham pantenol, tensine, densiskin ou raffermine.
- Os cremes específicos para pescoço podem ter uma formulação rica em óleos vegetais e texturas mais consistentes, sem causar desconforto, já que a região possui menor quantidade de glândulas sebáceas.
- A direção dos movimentos feitos para aplicar os cremes não faz tanta diferença, mas é importante que se faça manobras circulares para facilitar a penetração dos ativos.
- Os antioxidantes via oral também são indicados. "Eles estimulam a elasticidade e a proteção contra os radicais livres que envelhecem precocemente a estrutura cutânea e ajudam a manter a hidratação do tecido", diz Claudia Marçal, que sugere, entre outros, zinco, vitaminas C e E, ômegas, licopeno, picnogenol, silício orgânico, selênio, extrato de romã, de uva e camélia sinensis.

Tratamentos em consultório
Por conta da pele fina e sensível, os tratamentos devem ser muito bem indicados. "Não devem ser agressivos, pois a recuperação da pele pode levar o dobro de tempo se comprada com o rosto", declara Frederico Abdo. Para ajudá-la a identificar a melhor solução para o seu caso, selecionamos os métodos mais eficazes para os problemas mais comuns. Veja a seguir.

Manchas
Os peelings à base de ácidos ainda são muito eficientes para o tratamento de manchas e acabam tendo efeito na melhora da textura da pele e redução dos sinais. Os ácidos mais usados são o retinoico, que estimula a formação de novas fibras colágenas e atua no clareamento de manchas pela dispersão da melanina; e o ácido salicílico, que age no refinamento da camada superficial e também estimula novo colágeno.

Flacidez
Um dos métodos mais seguros e modernos é radiofrequência feita com o aparelho Accent, que emite ondas que aquecem profundamente os tecidos sem queimar a pele. Esse calor quebra as células de gordura e aumenta a produção de colágeno, combatendo a flacidez. Outra técnica, super recente, para tratar a flacidez é o ultrassom fracionado microfocado, considerado um lifting facial – trata a flacidez leve e moderada, já instalada, através de ponteiras aplicadas sobre a pele que atingem a musculatura produzindo microcortes que levam a contração local das fibras e também produz aquecimento da gordura e das fibras do colágeno. O laser fracionado é outra alternativa para o combate à flacidez, pois atinge a derme mais profunda por meio de uma luz que estimula produção de novas fibras colágenas e encolhe a pele flácida e distendida.

Rugas
A aplicação de toxina botulínica continua no topo para tratar rugas dessa região, principalmente as mais avançadas, inclusive as verticais, que são sinais que se formam depois de 50 anos decorrentes da flacidez intensa do músculo platisma. "O objetivo é relaxar um grupo de músculos centrais, acentuando a contração dos laterais. Desta forma, promove-se um efeito de "levantamento" no pescoço, como um lifting", declara Ligia Kogos. "Com uma única sessão é possível conseguir um bom resultado, que dura em média oito meses", diz a médica. Outra opção para tratar rugas superficiais é o preenchimento com ácido hialurônico (feito com agulhas finíssimas), que tem poder de hidratação imediata e auxilia na formação de novas fibras colágenas e elásticas, dando mais firmeza e viço à pele.

Papada
Pode ser tratada com uma lipoaspiração a laser, a lipolaser. Através de furinhos mínimos é introduzida uma pequena cânula que, pela energia do calor, derrete as células de gordura e aspira com suavidade para não causar danos aos tecidos ao redor. Assim, promove uma remodelação da região abaixo do queixo e lateral abaixo da mandíbula, com "colagem" da pele ao músculo por retração do tecido. A radiofrequência, já mencionada, também é indicada para tratar esse volume desagradável abaixo do queixo – o calor emitido pelo aparelho quebra as células de gordura e aumenta a produção de colágeno, reduzindo o volume e a flacidez.



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Fonte: Uol Beleza 

São João: Aprenda a Fazer um QUENTÃO

Quentão: o mais tradicional dos drinques juninos é feito com o destilado legitimamente nacional: a cachaça. No glossário elaborado pelo folclorista Amadeu Amaral no livro "O Dialeto Caipira" (Editora Anhembi), quentão consta como palavra autêntica do interior de São Paulo, mas a bebida é consumida de Norte a Sul do Brasil.



Tadeu Brunelli

Ingredientes

  • 3 fitas largas de casca de laranja sem a parte branca
  • 1 xícara(s) de chá de água
  • 1 xícara(s) de chá de açúcar
  • 2 pedaço(s) grandes de canela em pau
  • 6 cravos-da-India
  • 1 folha(s) de louro
  • 3 centímetros de gengibre cortado em fatias grossas
  • 500 mililitro (ml) de cachaça

Modo de preparo

Numa panelinha, coloque a casca de laranja, cubra com água e leve para aquecer. Quando ferver, descarte a água quente, cubra novamente com água limpa e deixe a casca ferver mais uma vez.
Escorra e reserve a casca.

Numa panela grande, aqueça a xícara de água, o açúcar, o gengibre, o louro, os cravo-da-India, a canela em pau e a casca de laranja. Misture bem e mexa até dissolver.

Leve ao fogo e quando ferver, junte a cachaça e mantenha em fogo baixo por 30 minutos.

Quando levantar fervura novamente, deixe por mais 5 minutos. Desligue o fogo e sirva a seguir, junto com as especiarias.

Se quiser, prepare com até 12 horas de antecedência; depois disso, o quentão pode amargar. 






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Fonte: Uol Comidas e Bebidas

São João: Aprenda a Fazer um CHOCONHAQUE

Choconhaque: cremoso, macio, quentinho, com muito chocolate e um toque de canela. Aí se adiciona um pouco de conhaque para elevar ainda mais a temperatura. Embora não seja uma daquelas antigas tradições juninas, o choconhaque é uma excelente aquisição das festas contemporâneas



thinkstock




Ingredientes


  • 2/3 xícara(s) de chá de conhaque ou brandy
  • 4 colher(es) de sopa de chocolate em pó (de preferência sem açúcar)
  • 1 litro de leite bem quente
  • Canela em pau a gosto
  • Pitadas de noz-moscada
  • 1 colher(es) de café de cravo
  • 3 xícara(s) de chá de açúcar mascavo

Modo de preparo

Adicione o açúcar, o cravo, o leite, o chocolate e o brandy em uma panela no fogo e misture bem. Leve ao fogo e quando estiver homogêneo retire do fogo e sirva nas canecas. Polvilhe uma pitada de noz-moscada e coloque um palito de canela ao lado para ser usado como mexedor. 

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Fonte: Uol Comidas e Bebidas

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Reforma sem obra: como transformar uma sala

Despesa alta, quebra-quebra, barulho e poeira. São muitos os “contras” de uma obra, por isso, aproveitar a chance de evitá-la pode ser a melhor escolha.
 

Para ajudar na missão de transformar um ambiente de um jeito simples, damos início à série “Reforma sem obra”, começando pela parte mais democrática da casa: a sala. Siga as dicas dos top arquitetos que reunimos abaixo, inspire-se nas fotos e mãos à obra! No sentido figurado, é claro.


 


Dicas dos arquitetos

Atenção aos acessórios: Nas fotos na parte superior do mosaico, os ambientes criados por Leila Dionizios foram reformados sem obra. A arquiteta conta que apostou nas mesas espelhadas e nos tons claros das paredes para dar destaque aos acessórios e objetos de decoração que, neste caso, são os verdadeiros protagonistas das salas. Vale lembrar que pintura não é obra, por isso, renovar o ambiente com uma tinta nova é sempre bem-vindo.

Plantas valorizam espaço: Repare também no efeito que plantas imponentes exercem no espaço. Além de espantar o mau-olhado - segundo prega a cultura popular - a espada-de-são-jorge é uma planta fácil de combinar com qualquer tipo de sala. Fica aqui a sugestão.

MDF é alternativa barata para painéis: Já nas imagens inferiores, o ingrediente transformador é o MDF, um painel de fibras de madeira que, além de versátil, é ecologicamente sustentável. A arquiteta Mariana Vaz explica que essa peça é barata e instalada sem dificuldades, normalmente pela mesma loja que a vende. "Para quem não quer todas as paredes de madeira, uma dica é usar o MDF apenas para cobrir os fios que se conectam à televisão presa na parede", diz ela. Exatamente como aparece em uma das fotos.

Peças coloridas mudam ambiente: O arquiteto Thoni Litsz, que assina o espaço, avisa que o MDF funciona ainda melhor pintado, envernizado ou com um bom papel de parede. Note também que o fundo das poltronas é feito de madeira de demolição, o que traz um estilo rústico para o espaço. Enquanto isso, a mesinha amarela e a geladeira retrô vermelha funcionam como pontos de cor na sala, prova de que uma mudança no mobiliário, com peças mais coloridas, pode driblar a necessidade de uma obra.

Espelho amplia espaços: Para finalizar, o espelho é sempre uma peça coringa na transformação de qualquer ambiente. "Escolha sempre um vertical, se ele estiver direcionado para um móvel longitudinal, como o sofá, por exemplo. Isso ajuda a dar mais profundidade ao espaço", conta a arquiteta Mariana Vaz.


Fonte: GNT - Casa e Decoração.

Aberta para o sol

Em contato visual permanente com a Serra Entre Montes, no interior paulista, a casa voltada para o sul aproveita a melhor insolação o ano todo


 
Estar, jantar e ambiente de tevê com lareira formam um grande espaço de convívio interno. A lareira recebeu como revestimento o mármore travertino navona bruto. No piso foi usado porcelanato Mosarte de 120 x 60 cm.


     Da porta de entrada da casa já se vê o que orientou esse projeto de Márcio Tenreiro: a vista para as montanhas da Serra Entre Montes, em Pedreira, São Paulo. No limite final da casa, um “muro de vidro” resume a transparência e profundidade proposta pelo engenheiro.
     O casal proprietário tem dois filhos e mantém o hábito de cozinhar junto com os amigos. Por isso, a área de lazer térrea, praticamente toda integrada, chega a 182 m² - representa mais da metade de toda a residência de 340 m² e ocupa quase todo o piso térreo de 220 m². Sala de estar e varanda separam-se apenas por uma cortina automatizada. Os dois ambientes, com pé-direito duplo, oferecem a sensação de espaço ampliado.
     No segundo piso, a intimidade é preservada. Mas o encontro visual com o verde foi mantido para o casal proprietário: a varanda construída em cima da churrasqueira proporciona visão panorâmica das montanhas. Além da vista para a mata preservada, o posicionamento da casa aproveita a melhor insolação. Voltada para o sul, a área de lazer externa tem sombra a partir do meio-dia, assim a temperatura permanece agradável. Os grandes caixilhos otimizam a iluminação natural interna durante todo o dia. A ventilação também contribui para o clima de aconchego.

 
 
Na cozinha, a estrutura de granito preto polido na borda e com a parte central em velvet parece encaixar-se à bancada de madeira freijó em “u”. O fogão de cerâmica e a coifa circular trazem personalidade ao espaço. Fechando com chave de ouro, o misturador monocomando Gourmet Line apresenta um desenho diferenciado.



Obra 
 
      Para atender a todos os anseios da família e garantir um equilíbrio no terreno, Tenreiro deu ênfase a uma boa implantação. Para isso, contratou mão de obra de sua confiança e optou por fundações de estacas do tipo Strauss. Para dribar o declive nos fundos do lote, que complicava a entrada da perfuratriz, e evitar o risco de encontrar pedras no solo, alguns pontos não foram furados. Foi necessário substituir a estrutura por sapatas em quatro pilares.
     Em seguida, foi feita a impermeabilização com manta asfáltica. De acordo com o engenheiro, o material possui mais elasticidade do que os impermeabilizantes cimentícios, o que mantém os baldrames protegidos; mesmo que haja uma pequena movimentação de acomodação da estrutura, o material acaba acompanhando o movimento. 


 

 

Detalhes do projeto
Área do terreno: 425 m²
Área construída: 340 m²
Valor da criação do projeto: R$ 6,5 mil
Valor mão de obra: R$ 280 mil
Valor material: R$ 470 mil
Custo total da obra: R$ 750 mil (sem marcenaria)
Tempo de execução do projeto: 60 dias
Tempo de execução da obra: 30 meses
 
Fonte: revistacasaeconstrucao.uol.com.br 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Branco no Preto

O desafio de usar a cor preta como base resultou em um projeto diferenciado de loft, em que o permanente contraste com o branco e as formas geométricas do mobiliário fazem uma releitura da mais pura tradição Op-Art

Foto: Alain Brugier e Zézinho Gracindo 
Para projetar esse loft de 100m², o designer de interiores Francisco Cálio buscou inspiração no movimento Op- Art, sem abrir mão do minimalismo contemporâneo que faz parte de seus projetos.



Em reuniões com o proprietário para levantamento de necessidades e definição do projeto,lançou-se um desafio quanto ao uso da cor preta, cuja escolha ficou por conta do profissional e foi seu ponto de partida. Ela está presente em todas as paredes, contrastando com o piso, de resina branca, e ambas as cores se alternam no mobiliário de formas puras, geométricas, composto também por peças de época e outras de estilo. Complementando os ambientes, um trabalho cuidadoso de marcenaria, com peças projetadas por Cálio.

"As paredes originais do apartamento foram derrubadas para propiciar a abertura de ambos os lados do living", revela Cálio. "No centro foi colocado o home theater, e os demais ambientes gravitam ao seu redor. No mezanino, uma suíte master para o repouso do proprietário, um jovem empresário com vida social muito ativa e que adora receber os amigo". O acesso ao mezanino se dá por uma belíssima escada de freijó linheiro natural, que, projetada pelo designer, parece flutuar no ambiente. Foto: Alain Brugier e Zézinho Gracindo

Decore a casa com corações feitos à mão

Os românticos adoram e tem que ache o cúmulo do brega. Por mais que a imagem do coração divida opiniões, estas propostas feitas à mão merecem a sua atenção.

     Depois da cruz cristã e da lua crescente do islamismo, dizem que o coração é o símbolo mais reconhecido no mundo. Mas, apesar de ser usada desde a Antiguidade com significados como coragem, virilidade e eternidade em diversas culturas, a figura do ❤ parece só ter sido associada ao amor na Idade Média, quando os cavaleiros das Cruzadas levaram para a Europa a noção de adoração a uma mulher. Com o tempo, a imagem apenas se fortaleceu. E, se a palavra “decorar” é resultado da fusão dos termos em latim decus (enfeitar) e cor (coração), nada melhor que incluir esse ícone universal na ambientação, ainda mais quando se trata de ideias inventivas, baratinhas e simples de serem reproduzidas.

 

     Cinco estampas de papel para scrapbooking compõem um imponente coração seccionado (61 x 61 cm). Na medida padrão de 30,5 x 30,5 cm, cada folha (Scrap Sampa, de R$ 2 a R$ 11,90 a unidade) foi cortada em quatro triângulos de mesmo tamanho. As figuras foram fixadas com fita dupla face diretamente na parede, de baixo para cima. A dica é abusar das padronagens, dando atenção à harmonia de cores. Aqui, fugimos dos tradicionais rosa e vermelho. 

 

     Materiais inusitados também podem adquirir o conhecido formato. Distribuídos em uma placa de MDF (50 x 50 cm, Siderart, R$ 15), preguinhos desenham o contorno. Tudo foi tingido de látex PVA branco. Depois, os pontos foram ligados com lã (Cril, 40 g, cor 030, Texin, Bazar Santa Bárbara, R$ 2,40) – um nó arremata o fio, bem esticado. Sobre a cama, as almofadas dão o tom: branca com flores bordadas (50 x 50 cm, Ôoh de Casa, R$ 89), peça de tricô com fundo amarelo (45 x 45 cm, Dali Casa, R$ 139) e modelo listrado com aplicações (50 x 50 cm, Damadah , R$ 60).

 

      As recordações trazidas de viagens podem ganhar a parede em um arranjo repleto de significado. Grudados à superfície com fita dupla face, bonequinhas de tecido, leques de palha, peixes de madeira, colheres de pau e outros itens artesanais preenchem o conjunto de 60 x 65 cm, que apresenta como elemento dominante imagens do Espírito Santo (Depósito Kariri, de R$ 22 a R$ 25 cada). O trabalho inicia pela borda, para depois se completar a área interna.

  Fonte: casa.com.br