Ocupando posição de destaque em muitos jardins e quintais, pergolados e caramanchões adicionam personalidade e charme às áreas ajardinadas, especialmente, quando cobertos por plantas ornamentais. Desde os tempos mais antigos, esses elementos simples, formados por pilares e vigas paralelas e vazadas, são utilizados para decorar e criar espaços sombreados. Na atualidade, as pérgolas (ou pérgulas) são usadas também como extensões da fachada, criando uma intermediação entre os ambientes externos e internos.
Não existe espaço mínimo para se construir um caramanchão ou pergolado,
mas é necessário bom senso na hora de introduzir um elemento desse tipo
em um jardim, explica a paisagista Marisa Lima. Feitos de madeira ou de
metal (aço, alumínio ou ferro), os caramanchões servem basicamente para
dar suporte a plantas trepadeiras. Mais largos e robustos, os
pergolados, que também podem ser cobertos por folhagens, têm como
principal objetivo o sombreamento de áreas abertas. Para o maior
conforto, uma medida recomendada para tais estruturas é em torno de 2,30
m de altura por 6,30 m de comprimento.
Escolhendo o material mais adequado
Versáteis, pergolados e caramanchões combinam bem com qualquer tipo de
jardim, desde que construídos em estilo adequado ao local e à vegetação
existente. Há diferentes tipos de materiais que podem ser empregados na
composição e sua escolha deve tomar sempre como base o estilo do
projeto, além de outras questões como custo de implantação e
manutenções.
"Os pergolados de ferro fundido são charmosos e românticos. Os de
madeira são versáteis e podem ser usados para integrar jardins
tradicionais e modernos", defende Lima. Há, ainda, os pergolados
compostos por pilares, terças e caibros de concreto, bastante
resistentes e que possibilitam vãos livres de até seis metros de
comprimento.
A madeira, em suas múltiplas versões, é o material mais utilizado para
estruturar tanto pergolados, quanto caramanchões. "Mas é importante
tomar certos cuidados como envernizar a superfície para aumentar a vida
útil da peça", recomenda a paisagista Ana Claudia Akiti.
A manutenção, aliás, é um aspecto crítico nessas estruturas, que ficam
expostas ao sol, à chuva e aos ventos. De forma geral, todos os
materiais exigem algum tipo de tratamento, como pintura ou verniz. As
exceções ficam por conta das madeiras de demolição e do aço corten, que
naturalmente tem uma aparência enferrujada e dispensa acabamento.
Cuidados estruturais
A paisagista Marisa Lima lembra que, na hora de implantar uma pérgola,
três preocupações são importantes. A primeira é certificar-se de que os
pilares suportam o peso do conjunto (viga e eventuais coberturas e
plantas). Além disso, recomenda-se que os pilares estejam apoiados sobre
sapatas de concreto, mais estáveis. Por fim, é fundamental que o
projeto e a execução sejam feitos por profissionais com experiência
reconhecida.
Como as pérgolas quase sempre são usadas como espaços de lazer e
descanso, a criação de um ambiente sombreado é essencial. A área
"fresca" pode ser conseguida através do plantio e condução de diversos
tipos de trepadeiras, utilizadas para reduzir a força da luz incidente,
ou de coberturas de bambu, fibras, vidro ou policarbonato, formando
assim espaços avarandados.
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Fonte: Uol Casa e Decoração
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